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Chama-se inês com i pequeno e um dia vai ser bailarina de caixa de música ou cinderella profissional. Não gosta de palhaços e tem pavor a machucares de coração. Gosta de decalcar sentimentos e remexer em entranhas. Quando fica nervosa morde o lábio inferior ou finge tocar piano nas pernas. Tem o coração pequeno e os olhos grandes, tem os olhos muito grandes.

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24 Cubos de gelo
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terça-feira, 6 de outubro de 2009
Fazes um enorme esforço para me ignorar. Até para mim, que nunca acredito no que me contam sobre a tua pessoa, torna-se óbvia a tua preparação mental para me enfrentar todos os dias sem uma única ruga de expressão nesse tão (im)perfeito rosto.
Sabes, também eu me esforço. Esforço-me para fingir que não reparo, talvez. Mas bem tenho visto esses óculos que insistia de 5 em 5 minutos que usasses sempre contigo. Achava sinceramente que te ficavam bem. Conferiam-te aquele ar intelectual que estava em perfeita sintonia com a parte que tentavas extreminar de ti: a que mais amava. Mas claro que estavas em desacordo, odiava-los. E no que toca a esses assuntos somos tão semelhantes que sabia perfeitamente que tentar fazer-te mudar de opinião seria impossivel, inútil e desnecessário. Por isso limitava-me a pedir que os metesses, com a cara encantadora que aprendi a fazer contigo. Pois bem, na verdade não o pedia só por capricho de te ver com eles: o sorriso que fazias quando repetia essa frase constantemente até os pores é que me fazia derreter mais que a manteiga.
Agora, não me atreveria a dizê-lo de novo, traria demasiado de volta. Mais do que podemos aguentar, mas do que eu posso aguentar.
Bem reparo no esforço que fazes para me mostrar como te rendeste, como todos os minutos que passei a insistir valeram a pena e agora andas sempre com eles.
(...)

Mas depois olhaste para mim e senti a mágoa e a derrota no teu olhar. Pousaste os óculos de vez. Acabou.