Informação

Chama-se inês com i pequeno e um dia vai ser bailarina de caixa de música ou cinderella profissional. Não gosta de palhaços e tem pavor a machucares de coração. Gosta de decalcar sentimentos e remexer em entranhas. Quando fica nervosa morde o lábio inferior ou finge tocar piano nas pernas. Tem o coração pequeno e os olhos grandes, tem os olhos muito grandes.

setembro 2009 outubro 2009 novembro 2009 dezembro 2009 janeiro 2010 fevereiro 2010 março 2010 abril 2010 maio 2010 junho 2010 julho 2010 agosto 2010 setembro 2010 outubro 2010 novembro 2010 dezembro 2010 janeiro 2011 fevereiro 2011 março 2011 abril 2011 maio 2011 junho 2011 julho 2011 agosto 2011 setembro 2011 outubro 2011 novembro 2011 dezembro 2011 janeiro 2012 fevereiro 2012 março 2012 abril 2012 maio 2012 junho 2012 julho 2012 outubro 2012 novembro 2012 dezembro 2012 janeiro 2013 abril 2013 julho 2013 abril 2014



arquivos

links

formspring youtube feridas no joelho da maria, com amor dancemearoundtenderly@hotmail.com






29 Cubos de gelo
Comenta


domingo, 27 de dezembro de 2009
Ela estava, como sempre, divertida a brincar com os dedos dele. Sorria calmamente, imbuída na estranha actividade. Contorceu o seu dedo mindinho de modo a encaixar no dele. Só então parou, distraída por algo que ele não conseguiu perceber o que era.
- Sabes porque é que as pessoas fazem promessas com o dedo mindinho? – Perguntou ela, voltando à sua já tão normal brincadeira.
- Não.
- É uma história muito antiga, que ocorreu na China ou no Japão, não estou certa. Uma princesa estava a escolher um pretendente, por isso pediu a todos eles que adivinhassem qual era o dedo que ela escondia. Só o último acertou, dizendo que era o mindinho. Então ela uniu o seu dedo com o dele e aí fizeram a promessa de nunca mais se separarem. Mas um dia o homem foi para a guerra e não voltou. Passado 10 anos, chegou um mendigo ao palácio que estendeu docemente o mindinho à princesa. Esta percebeu de imediato que se tratava do seu amor perdido. Viveram felizes, mas ao 49º dia ele voltou a ir-se embora, e só aí ela percebeu: Reza a lenda que as almas dos mortos voltam em forma humana por 49 dias, para depois irem embora. No 49º dia. Definitivamente.
Ela suspirou e olhou para baixo, tentando esconder a mágoa presente no seu olhar.
- Porque me contas esta história agora?
- Porque hoje é o 49º dia desde que tu voltaste e interlaças-te o teu mindinho no meu.