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Chama-se inês com i pequeno e um dia vai ser bailarina de caixa de música ou cinderella profissional. Não gosta de palhaços e tem pavor a machucares de coração. Gosta de decalcar sentimentos e remexer em entranhas. Quando fica nervosa morde o lábio inferior ou finge tocar piano nas pernas. Tem o coração pequeno e os olhos grandes, tem os olhos muito grandes.

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15 Cubos de gelo
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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Tenho pena de ter deitado fora as folhas que utilizei na primeira vez que escrevi sobre ti. Eram palavras suaves, simples mas mantendo sempre o seu natural complexo, pensamentos que preciso de cravar com o lápis no papel. Eram a enumeração de todas as qualidades que te conhecia – que não eram nada comparadas com as que te conheço hoje – eram a perfeita descrição da tua aparência, dos teus gestos, do teu ser e do impacto que tudo isso tinha em mim. Essas palavras que eram a minha forma mais completa de pensar, como sempre a escrita o é. Escrevinhava linha após linha, parágrafo atrás de parágrafo, mantendo o mesmo ritmo acelerado com que começara. E continuava, incessantemente, na esperança de que fosse na próxima linha que encontrava a explicação para tudo aquilo. A esperança de que fosse a próxima linha a explicar a actual. Procurava uma simples justificação para o facto de me teres cativado, de modo a fazeres-me escrever sobre ti para que pudesse pensar realmente.
E olha que passadas essas oito páginas ainda foram preciso muitos sorrisos, muitas ocasiões e decerto também muita ausência para decifrar o porquê disso acontecer.
Eu até te diria qual é, mas perderia toda a piada.