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Chama-se inês com i pequeno e um dia vai ser bailarina de caixa de música ou cinderella profissional. Não gosta de palhaços e tem pavor a machucares de coração. Gosta de decalcar sentimentos e remexer em entranhas. Quando fica nervosa morde o lábio inferior ou finge tocar piano nas pernas. Tem o coração pequeno e os olhos grandes, tem os olhos muito grandes.

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16 Cubos de gelo
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domingo, 6 de junho de 2010
Sou feita de incertezas. As verdades seguras descolam-se-me nos momentos cruciais. E agora pergunto-me: será que vale a pena? Vale a pena por todos os corações combalidos, todas as lágrimas que se evaporaram em rostos já demasiado humedecidos, todos os abraços de alento e pedidos de desculpa de olhos enterrados no chão? Porque eu já não sinto esse nosso grande amor. Essa nossa tamanha altivez que nos fez arrastar mundos. Já não sinto essa tua necessidade de me teres por perto. Já não me sinto a transpirar em cada poro teu. Sei que te amo. Sem falsidades ou alter-egos, dúvidas ou incertezas. Sem brincadeiras de criança ou jogos de adulto. Amo-te como se ama: de alma encaixada e coração desnudado. Amo-te como sei. Do jeito que me ensinaste. E quero sentir-te palpitando debilmente por mim de novo. Quero sentir-te o desespero em cada pulsação e medir o ódio que te corre nas veias. Um dia ganho coragem e acabo contigo - só para me sentires a esvair por entre os dedos. Para que a minha falta te arranhe as paredes do coração. Apenas o tempo necessário para que entendas tudo o que te sou. Seja lá quanto isso for.